sábado, 26 de março de 2011

As Videolocadoras deixaram de existir e o DVD chegou ao seu fim. Será a TV à Cabo a próxima vítima?

A opção da Netflix pelo conteúdo original é mais do que uma mudança estratégica, ela pode mudar toda uma indústria!

EnterPLAY - Filmes na Internet
Três anos atrás, se perguntássemos à qualquer pessoa se trocariam a Videolocadora ou a TV à Cabo por um Serviço de Filmes via Internet, a grande maioria acharia graça da pergunta. A resposta padrão seria: "Eu nunca escolheria por algo que nem sei como usar ou conectar à minha TV versus milhares de filmes e séries de TV à distância de um toque dos dedos".

Hoje, ninguém mais ri deste questionamento...

Em cinco anos, São Paulo, por exemplo, perdeu mais da metade das videolocadoras. Dos 4.800 estabelecimentos no Estado em 2005, só 2 mil ainda funcionam. A pirataria e download ilegal são os vilões…

E o Blu-ray? Seria ele o mocinho?

Acredito que não, pois a mídia física também sucumbiu. Assim, ao meu ver, este segmento de mercado não tem mais salvação e logo ocupará o seu lugar apenas nos livros de história.

Todavia, veja o que pensa o Sindicato das Empresas Videolocadoras do Estado de São Paulo (Sindemvideo): “O horizonte é o blu-ray, porque não dá para piratear. A alta definição não dá para piratear nem fazer download. Por isso, está se apostando nessa nova mídia. É uma sobrevida para as videolocadoras”. Ledo engano, infelizmente o blu-ray já foi quebrado e, felizmente, a @EnterPLAY é uma prova prática de que SIM, dá para assistir a filmes de alta definição via Internet. Não apenas pelo já ultrapassado download, mas também via Streaming, “É clicar e REALMENTE assistir a milhares de filmes e séries de TV à distância de um toque dos dedos”, afirma Fábio Vilardo, sócio-diretor da @EnterPLAY (www.EnterPLAY.com.br).

Já, no que tange à TV à Cabo (ou TV por Assinatura), o chamado “Efeito Netflix” mostra o que ocorre neste front, nesse exato momento nos EUA. Contando com 20 milhões de assinantes e responsável por 61% do mercado de filmes digitais (downloads e streamings de vídeo via Internet) nos Estados Unidos (veja Netflix Dominates Video Streaming: There Will Be Blood), a empresa mostra a impressionante marca de que 1 em cada 5 assinantes de seu serviço não assina a TV à Cabo. Este cenário fica ainda mais crítico se olharmos apenas para os usuários entre 18 e 34 anos, pois, neste caso, 1 em cada 3 deles elegeu o serviço de filmes via Internet em detrimento da TV por Assinatura.

Mas, por que assistir a Filmes via Internet? A resposta é simples, ao invés de ser obrigado à optar pela escassa grade de filmes da programação da TV à Cado e do Pay Per View, podemos assistir a qualquer filme, em qualquer device (PC, Tablet, TV ou Celular), no momento exato em que temos vontade. Ou seja, vivemos a ditadura do consumidor, “eu escolho o que, como, quando e onde assistir”, com toda a comodidade do mundo.

Semana passada, participei do painel "A economia do conteúdo on-demand", no evento TV2.0 (Converge), quando tive a oportunidade de explicar como a @EnterPLAY pode replicar no Brasil o mesmo sucesso que a Netflix obteve nos EUA. Segue abaixo a apresentação exibida no evento:


E quanto ao conteúdo original? O que este tema teria a ver com o assunto? TUDO!

O golpe de misericórdia na Economia da Escassez da TV à Cabo e seu diminuto catálogo de filmes do Pay Per View foi dado há pouco pela Netflix, ao anunciar sua entrada na exibição de conteúdo premium.

Ocorre que, ao disputar com nada menos do que a HBO e a AMC, a Netflix arrematou, por mais de US$ 100 milhões, a nova Série de TV “House of Cards”, produzida por David Fincher (Seven – Os Sete Crimes Capitais, Clube da Luta e A Rede Social) e estrelada por Kevin Spacey (Seven – Os Sete Crimes Capitais, Os Suspeitos e Beleza Americana, entre outros).

Vale lembrar que a Netflix não está pagando pela produção da série, mas sim pelo direito de sua primeira exibição, ou seja, estão comprando a primeira “janela de exibição” deste conteúdo.

Enquanto a empresa fala que este movimento não consiste em uma mudança estratégica, o mercado avalia que, na verdade, pode ser muito mais do que isto.

Até o momento, a Netflix e demais Serviços de Vídeo via Internet não exibem conteúdos em sua “primeira janela”. Ao contrário, estes sites são focados na segunda, terceira e a até quarta janelas de exibição. Exatamente, eles exibem após o cinema e, em alguns casos, até mesmo após a exibição na televisão.

Porém, com House of Cards, o jogo muda completamente. Pela primeira vez, veremos internautas assinando Serviços de Filmes Digitais para assistir a conteúdos via Internet antes mesmo do cinema. E, neste caso, se a série for tão boa, quanto seu elenco sugere que seja, a Netflix experimentará uma avalanche de novos assinantes, dentro em breve.

Este pode ser o primeiro sinal de um possível “cableless future”.

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quarta-feira, 23 de março de 2011

A Case para iPad 2 da Hermès custa mais do que o próprio iPad

Luxo versus Tecnologia





Não seria uma surpresa saber que você pretende de embalar e proteger o seu iPad 2 novinho em folha. Afinal, seu investimento mínimo neste tablet será de US$ 500, e todos sabemos que, na verdade, você fará a opção pelo versão de US$ 829, com 64GB Wi-Fi e 3G. Então, porque não investir mais algumas centenas de dólares em acessórios para seu iPad?

Eis que entramos na perigosa fronteira entre a tecnologia e a moda...

A Hermès, por exemplo, oferece em sua loja online um case para iPad 2 estampando sua marca, que já desfilou até em gravatas de presidentes da república.

Os cases Hermès vem em duas versões: a Hermès Swift sleeve (foto abaixo), disponível em 10 cores, cotada à bagatela de 580 euros, ou cerca de US$ 820. E a Hermès Station (foto acima), em 4 cores e com apossibilidade de abertura para o uso como um suporte vertical. Esta é a versão um com preço ainda mais salgado, pois para adiquirí-la teremos que desembolsar 990 euros, ou cerca de US$ 1.400.

As imagens mostram os cases em couro laranja, marca registrada da Hermès.





Todavia, se você achou os precos destes cases muito altos, certamente você prefere investir mais em tecnologia do que em moda. Neste caso, o seu case para iPad não será encontrado em uma loja de marca de luxo, mais sim na própria Apple Store, pois a Smart Cover da Apple oferece muito mais, por uma fração dos preços apresentados acima.

Por ser realmente "Smart", este case liga e desliga automaticamente o iPad 2, além de servir de suporte vertical para o device. Este case está disponível em 10 cores e seu preço varia de US$39, versão de poliuretano, até US$69, versão em couro.

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sábado, 12 de março de 2011

O que estão dizendo do iPad 2?

iPad2 
O iPad 2 começara a ser vendido nesta sexta-feira, 11 de março, nas lojas da Apple. Por causa disso, as primeiras resenhas do aparelho, que esteve na mão de alguns jornalistas desde o anúncio feito por Steve Jobs, começaram a aparecer, revelando detalhes sobre a aparência e a performance da segunda geração do tablet. Veja algumas opiniões:

MG Siegler, do TechCrunch:

“O iPad original foi considerado um grande hit — mas não havia nenhuma competição real. O iPad 2 tem rivais — no momento, o Xoom, com muitos outros a caminho. Mas não tenho nenhuma dúvida que ele será um hit maior que o original. A maior mudança no hardware foi na espessura. Segurar o iPad 1 agora se parece com levantar um monitor volumoso, enquanto o iPad 2 lembra uma prancheta. As coisas que me desapontaram na segunda versão são as mesmas que não me agradaram na primeira. Eu ainda acho que o equipamento deveria ser mais leve. Segurar com uma mão é ok em algumas posições, mas cansa. Eu também gostaria que a tela refletisse menos. Você não consegue ler nada embaixo do sol”

Walt Mossberg, do All Things Digital (Wall Street Journal):

“Não vi uma diferença dramática na velocidade do iPad 2 em comparação com o primeiro modelo, mas é possível perceber alguma mudança. Os aplicativos foram inicializados e rodaram de maneira bem mais ágil, e o próprio dispositivo parece mais preparado. Ele não travou nos meus testes, ao contrário de todos os outros Androids que testei. O iPad 2, na minha visão, oferece um ótimo balanço entre tamanho, funcionalidade e preço, e mantém a Apple a frente na corrida dos tablets, ao menos por enquanto. No entanto, a menos que você seja desesperado pelas câmeras ou se sinta desconfortável trabalhando com o volume maior do primeiro modelo, eu não aconselho que donos de iPads corram para trocar os seus aparelhos pela nova versão”.

Jason Snell, da MacWorld:

“No iPad 2, as portas e os botões estão posicionados em uma parte curva do painel traseiro, em vez de um dos lados. A sensação é completamente diferente, um pouco como reverter as superfícies planas do iPhone 4 para as costas curvadas de um iPhone 3G. Algumas vezes eu me vi lutando para inserir cabos no ângulo certo, porque eu estava confuso com a curva do painel traseiro. A segunda geração é mais fácil de se carregar com uma só mão, e o peso perdido faz diferença quando você o usa por longos períodos. Mas, se você está planejando usar o iPad 2 para ler, você ainda terá que apoia-lo em algum lugar ou em uma mesa – o tablet ainda não é leve o bastante. Uma vantagem é o processador dual-core. Desde o primeiro momento em que comecei a usar no iPad 2 apps que eu usava na primeira versão, percebi que o sistema estava muito melhor, mas grande parte disso também deve ser creditado ao novo iOS”.

Joshua Topolski, do Engadget:

“Fotos não fazem justiça ao iPad 2 – ele fica muito, muito bem nas suas mãos. Sua espessura e as formas mais arredondadas do design fazem a experiência de segurá-lo muito confortável. A Apple é conhecida pelo ótimo design industrial, e eles não decepcionaram com o iPad 2, que é muito bonito e muito bem desenhado. Pode ser frustrante para os competidores quando eles ouvem isso, mas é preciso dizê-lo: o iPad 2 não é apenas o melhor tablet do mercado, mas na verdade ele parece o único tablet no mercado. Por mais que gostemos de dizer que algo como o Xoom está ameaçando a Apple, é difícil (ou impossível) imaginar isso acontecendo de fato. Mas o iPad 2 é um produto perfeito? Absolutamente não. As cameras têm várias falhas e a tela – embora seja de altíssima qualidade – continua com a mesma resolução do display do iPad 1. Além disso, o seu sistema operacional ainda tem várias características irritantes, como o seu serviço de notificações”.

David Pogue, do The New York Times:

“Meus amigos, estou dizendo: tantas melhorias na espessura, no peso e na velocidade transformam completamente a experiência. Não estamos falando de um laptop ou de uma TV, onde você não nota a espessura durante o uso. Isso é um tablet. Você está quase sempre o segurando e levantando. Finura e pouco peso são muito importantes para o conforto. O iPad 2 é 0,32 polegadas mais fino. Perto disso, o Motorola Xoom – o melhor competidor Android por enquanto – parece obeso. Ainda assim , o iPad 2 consegue aguentar dez horas de bateria. Outro ponto positivo é que agora ele pode ser ligado a uma TV de alta resolução graças a um adaptador HDMI (US$40). O que você vê na TV espelha o conteúdo do iPad. A ligação entre os dois aparelhos funciona muito bem com slides, vídeos do YouTube ou filmes”.

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