terça-feira, 13 de setembro de 2011

EnterPLAY estreia em Video on Demand (VoD)

A chegada da americana Netflix - maior locadora de vídeos on-line do mundo - provocou agitação entre as concorrentes brasileiras que oferecem serviço de vídeo sob demanda ou VoD. Houve, porém, quem enxergasse nesse movimento uma oportunidade para estrear no mercado.
EnterPLAY - Video on Demand (VoD)

É o caso da EnterPLAY, que anuncia sua entrada no segmento de Vídeo sob Demanda, hoje, na Futurecom, feira e congresso de telecomunicações que ocorre esta semana em São Paulo.

"[A Netflix] vai nos ajudar a consolidar o segmento de VoD e acelerar a oferta desse tipo de serviço no país", diz Gerson Rolim, que assumiu neste mês o cargo de executivo-chefe da EnterPLAY.

Em vez de buscar o espectador, a EnterPLAY pretende oferecer seu sistema de distribuição a empresas de TV por assinatura que ainda não oferecem vídeos sob demanda, além de pequenos provedores de Internet. Na prática, a companhia pretende se posicionar como uma fornecedora de tecnologia para as empresas que pretendem lançar serviços de vídeo.

De acordo com Rolim, a EnterPLAY tem um projeto-piloto em andamento com uma operadora de telecomunicações no Nordeste, cujo nome não é revelado, e espera iniciar novas parcerias nas próximas semanas.

O sistema da EnterPLAY, diz Rolim, vai permitir a seus clientes oferecer serviços a preços semelhantes aos cobrados pela Netflix e a Netmovies, que variam de R$ 9,99 a R$ 14,99. Entre outras empresas que disputam o mercado brasileiro estão Net, Sky e Telefônica.

A EnterPLAY investiu aproximadamente R$ 10 milhões em quatro anos no desenvolvimento do EnterPLAY Cloud Video, como foi batizado o sistema. A oferta do serviço pode ser feita por meio de TVs conectadas, dispositivos móveis - como tablets e smartphones -, ou de um conversor digital.

Uma das preocupações da EnterPLAY foi desenvolver uma tecnologia capaz de transmitir os vídeos a velocidades de conexão à Internet relativamente baixas, já que esse é o cenário da maior parte de conexões em banda larga existentes no país.

Para conseguir isso, a companhia investiu em um processo de codificação de conteúdo (encoding), que, segundo a EnterPLAY, permite transmitir um filme com boa qualidade de imagem, mesmo quando a conexão é mais lenta.

Por Bruna Cortez
Fonte: Valor Econômico

- Posted using BlogPress from my iPad

Nenhum comentário: