sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Grupo Estado amplia sua Presença Digital

Produtos na Internet e para Smartphones e Tablets oferecem alternativas de acesso ao conteúdo do grupo


O Grupo Estado foi pioneiro no iPad, aplicativo lançado em abril deste ano.

"Crescemos significantemente, acima do mercado, em todos os indicadores digitais, tanto em audiência quanto em receita", disse Silvio Genesini, diretor-presidente do Grupo Estado. "Nossa estratégia é ter o melhor conteúdo com parcerias nas nossas propriedades e levar, como é o caso do MSN, nosso conteúdo para outras propriedades, com a nossa marca." Em agosto, o Grupo Estado estreou um canal de notícias do grupo no MSN, da Microsoft.

O estadão.com.br conta com um aplicativo para o sistema operacional Android, do Google, presente em vários smartphones e no Galaxy Tab, tablet da Samsung. Nas próximas semanas, será lançado um aplicativo do portal de Economia & Negócios para o Android.

O Grupo Estado lançará também o site Divirta-se, com todo o conteúdo do caderno de lazer e cultura, e o Hiperlocal, que trará notícias e serviços de bairros de São Paulo. O piloto do Hiperlocal começa com Higienópolis. "O Grupo Estado está dando sucessivos passos na difusão do jornalismo e da prestação de serviços em várias plataformas", afirmou Ricardo Gandour, diretor de conteúdo do grupo.

Segundo o Ibope Netratings, o número de visitantes únicos dos sites de notícias cresceu 20% entre janeiro e outubro. No mesmo período, o estadão.com.br avançou 88%. O faturamento do estadão.com.br subiu 81% entre janeiro e agosto, comparado a um crescimento de 31% do mercado, segundo o projeto Inter-Meios.

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e-Commerce: Ponto Frio lança Black Friday brasileira

Site da rede de lojas promete divulgar durante toda a sexta-feira (26/11), pelo Twitter, ofertas com descontos em diversos itens.

O site de Comércio Eletrônico Pontofrio.com.br, ligado ao Grupo Pão de Açúcar, anunciou nesta quinta-feira (25/11/10) que promoverá uma versão local da Black Friday, evento promocional americano realizado tradicionalmente no dia seguinte ao Dia de Ação de Graças.

A loja promete divulgar amanhã, sexta-feira (26/11/10), descontos especiais em eletroeletrônicos, portáteis, eletrodomésticos, informática, móveis, utensílios domésticos e brinquedos. Os anúncios serão feitos via Twitter, pela conta www.twitter.com/pontofrio.

Segundo a rede varejista, a intenção é reforçar as vendas no período do Natal e estreitar o relacionamento com seus clientes via redes sociais. É também pelas Redes Sociais que a loja vem oferecendo produtos com descontos de até 30%. As ofertas são anunciadas pelo Twitter, entre meia-noite e 4 horas da manhã.

A Black Friday é uma iniciativa do varejo americano voltada para promover as compras de Natal em lojas físicas. Para as lojas online, o setor promove a Cyber Monday, que este ano deverá reunir quase 90% dos sites de e-Commerce do país. A Cyber Monday será realizada em 29/11, primeira segunda-feira após o Dia de Ação de Graças.

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quinta-feira, 11 de novembro de 2010

VoD em Alta: CEO do Hulu espera mais que dobrar receita

O popular Serviço de Vídeos Online norte-americano Hulu deve registrar receita de 240 milhões de dólares este ano, mais que o dobro da registrada em 2009.

Hulu

É o que afirma o presidente-executivo da empresa nesta quarta-feira (10/11/2010). Essa projeção pode impulsionar rumores sobre uma possível oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês).

Jason Kilar afirmou em discurso em San Francisco que, em outubro, o Hulu contabilizou 30 milhões de usuários de seu acervo de vídeos, que inclui séries populares como "The Office" e "Glee". O Hulu atualmente conta com mais de 235 parceiros, segundo Kilar.

Entre os parceiros de financiamento da companhia estão Walt Disney, News Corp, NBC Universal - braço de entretenimento da GE - e o grupo de private equity Providence Equity Partners.

Lançado há três anos, o serviço de vídeo do Hulu é o segundo mais acessado nos Estados Unidos depois do YouTube, do Google. Os 25 maiores anunciantes do país transmitem comerciais no Hulu, segundo Kilar.

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Conversor Digital (STB) é o device preferido para o VoD

Pesquisa da Creative Channel Services informa que 80% dos varejistas americanos dizem que os Conversores de TV Digital são solução preferida para o VoD e Streaming


A Internet tem maior probabilidade de estrear nas Salas de Estar americanas por meio de caixas conversoras de sinal digital com streaming de conteúdo alugado, diz pesquisa em todos os EUA com mais de 3.600 representantes de vendas de varejo de aparelhos eletrônicos de consumo realizada pela Creative Channel Services (CCS).

Recentemente, o mercado de consumo observou aumento no número de fabricantes que oferecem tecnologia de TV conectada (TV pela Internet) em produtos independentes e como recurso inserido em TVs, reprodutores de Blu-ray e outros dispositivos de entretenimento. A CCS, agência de marketing de varejo que trabalha com fabricantes e varejistas de eletrônicos de consumo para aprimorar a experiência dos compradores preparando os representantes de vendas com conhecimentos sobre produtos, encomendou a pesquisa para compreender melhor as atitudes relacionadas ao aparecimento da tecnologia nas lojas do varejo.

Para visualizar o release completo acesse: Pesquisa da Creative Channel Services

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Fonte: Creative Channel Services

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quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Sem Identidade Digital não haverá Economia Digital

A Economia Digital é um processo irreversível, que mudou o mundo. É uma revolução perene e inequívoca. Mudança esta que vai além da desmaterialização de documentos e processos, acarretando em uma revolução sócio-econômica e cultural.

Conceitos fundamentais como direito à privacidade, propriedade intelectual, e de soberania nacional terão de ser repensados à luz da “realidade aumentada” criada pela Economia Digital.

Em nações desenvolvidas, por exemplo, os Governos já se digitalizaram, prestando eletronicamente seus serviços aos e-Cidadãos: são os e-Governos ou Governos Eletrônicos. Neste cenário, uma ausência, mesmo que momentânea, das ferramentas de Cidadania Digital significaria um sério retrocesso, uma vez que diversos procedimentos elementares para a cidadania, como, por exemplo, a declaração de impostos e o registro de campanhas eleitorais (e-Democracia) estão em vias de serem transferidos unicamente para a web.

Desta forma, “cidadãos não-digitais”, em um futuro próximo, não terão acesso a informações e serviços básicos, disponíveis apenas online, o que culminará em seu isolamento sócio-cultural e em sua estagnação econômica. Este cenário contribuirá para a ampliação sem precedentes da exclusão digital deste grupo, que será alijado da Economia Digital.

A equação que leva à construção da Economia Digital é baseada em três variáveis fundamentais:

(Governo Eletrônico + Comércio Eletrônico) + Cidadania Digital = Economia Digital

Assim sendo, na ausência de qualquer um dos três pilares, a experimentação da Economia Digital torna-se inviável em sua plenitude. Existe, todavia, um instrumento único, que baliza os três pilares, a identidade digital do cidadão ou eID. Esta ferramenta é fundamental para a identificação inequívoca dos cidadãos na Internet.

Atualmente, o Brasil vive um momento ímpar no que tange à evolução do conceito de Governo Eletrônico, ou seja, na prestação de serviços online aos seus e-Cidadãos. Neste momento, o comitê gestor do RIC (Registro Único de Identidade Civil) - a nova identidade dos brasileiros - se debruça sobre a inclusão, ou não, do certificado digital nos cartões que começarão a ser emitidos no fim do ano. Caso o uso do chip na nova identidade civil seja aprovado, o RIC passará a representar a maior ferramenta de fomento ao Governo Eletrônico de nosso país.

Neste caso, o que deve ser levado em consideração por nossos governantes é o livre arbítrio dos e-Cidadãos brasileiros em armazenar ou não seus certificados digitais no RIC.

Finalmente, uma vez que a ausência do Governo Eletrônico inviabiliza a Economia Digital como um todo, o comitê gestor do RIC tem uma enorme responsabilidade sobre quão digital será o futuro de nosso país.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Social Commerce: As Redes Sociais gerando negócios para o Varejo Online

Em meio ao boom das Redes Sociais e o crescente número de adeptos ao Comércio Eletrônico, surge o Comércio Social, também conhecido como s-Commerce: uma nova perspectiva do e-Commerce, que busca transformar as Redes Sociais em negócios rentáveis e o famoso “boca a boca” destas Comunidades Virtuais em geração efetiva de vendas na Web.

Enquanto as Mídias Sociais atestam cada vez mais seu poder de inovação, como no caso da ação whopper sacrifice do Burger King no Facebook, por exemplo, grande parte das operações de e-Commerce atuais ainda são baseadas na venda por catálogo adaptadas ao meio digital com pouco ou nenhum diferencial.

Social CommerceAo relacionarmos as Mídias Sociais ao processo de compra online podemos perceber que elas vêm alterando a cara do Comércio Eletrônico há algum tempo, pois, por meio delas, os usuários trocam informações e experiências, influenciando a decisão de compra de seus pares, em suas tribos digitais.

Com o crescimento do Comércio Eletrônico, o mercado passa a conhecer novas necessidades, bem como novas possibilidades de transformação nos modelos de e-Commerce existentes. O Comércio Social surge como uma nova dimensão do e-Commerce: a união de alguns conceitos de Redes Sociais às compras na web, onde todas – ou parte – das etapas do processo de compra realizadas pelo consumidor são compartilhadas com seus contatos das Redes Sociais.

O s-Commerce utiliza as conexões sociais das pessoas para divulgação de marcas. Os internautas podem compartilhar preferências com seus amigos, e estes, por sua vez, repassar a outros, construindo assim um Ciclo Virtuoso de Divulgação, o tão almejado de boca a boca online. Muitos analistas indicam que esse será o próximo boom do Varejo Online, onde não serão mais os portais que venderão seus produtos, mas os próprios consumidores que já compraram é quem vão indicar o produto às suas redes de contatos. As marcas precisarão apenas ceder ou participar de um ambiente propício a tal modelo de relacionamento.

Esse comportamento dos usuários nas Redes Sociais já é percebido na web colaborativa. O próximo passo será utilizar esta ferramenta a favor do fomento do Varejo Online, aliando o Conteúdo Colaborativo às Vendas Online e facilitando o acesso a informações sobre tendências de compras, que contribuem, por exemplo, para o alerta sobre o surgimento de novos nichos de mercado.

Além disso, o Comércio Social se utiliza da credibilidade dos usuários para obter maior sucesso. Acredita-se que 80% da influência exercida nos consumidores vêm de outras pessoas, enquanto que apenas 20%, das marcas (conceito 80/20). Dessa forma, as marcas podem se utilizar da credibilidade dos próprios consumidores para divulgação dos seus produtos.

Unir comércio, comunidade colaborativa e conteúdo em uma mesma plataforma digital de negócios é o diferencial do Comércio Social. O foco não é vender de qualquer forma e sim criar um relacionamento mais íntimo com os consumidores para conhecer melhor suas preferências e anseios e só então oferecer o produto certo, na hora certa, sendo eles convidados por amigos de sua Rede Social e não compelidos à compra.

Toy Story 3 no Facebook

A Disney, com suporte técnico da empresa de ingressos Fandango, criou um aplicativo, o “Disney Tickets Together”, que permitiu os usuários do Facebook comprar ingressos para o filme Toy Story 3 sem que o internauta precisasse ser redirecionado para um site de e-Commerce.

Ao comprar o ingresso pelo Facebook, uma mensagem era enviada aos amigos do usuário na Rede Social. Além disso, uma janela permitia ao consumidor escolher para quais contatos desejava enviar um convite especial, para que comprassem ingressos conjutamente (e assistirem juntos a mesma sessão do filme).

Social Commerce 2

No dia 26 de maio desse ano, a Disney lançou o aplicativo com um post na página oficial do Toy Story 3 na Rede Social, que conta com 732 mil seguidores. Até então, os ingressos ainda não estavam disponíveis à venda nos cinemas (a venda nas bilheterias só começaria no dia 18 de junho).

O projeto partiu do princípio de que as pessoas não costumam ir ao cinema sozinhas. Com essa iniciativa, a Disney buscava modificar a maneira tradicional de vendas de ingressos, se utilizando da força das Redes Sociais. Segundo Oliver Luckett, vice-presidente sênior da DigiSynd (subsidiária da Disney que gerencia a presença em Mídias Sociais), “a idéia principal é que nenhum amigo fique para trás”. Aí está uma das principais forças motoras do Comércio Social: as pessoas precisam se sentir conectadas às outras nas situações de compra. Nos Estados Unidos, cerca de 20% dos ingressos de cinema são vendidos online. A diferença no case do Toy Story foi a utilização dos conceitos das Redes Sociais, o que alavancou as vendas de ingressos.

Segundo a Disney, os resultados da campanha comprovam a força que o Comércio Social, pois os internautas compraram ingressos para sessões em grupos de até 80 pessoas. Devido ao grande êxito da ação, a empresa está analisando a possibilidade de estender o projeto para outros filmes.

O fato do s-Commerce se apropriar da credibilidade que os internautas têm na sua rede de contatos e de estimulá-los a divulgar voluntariamente as marcas/produtos, opinando e acrescentando conteúdo, faz com que o Comércio Social seja, sem dúvidas, uma tendência de postura das marcas nas Redes Sociais.

M&A: Tecnologia lidera movimento de Fusões e Aquisições

O ambiente de negócios favorável e o interesse crescente de fundos de investimentos está aquecendo a consolidação na área de Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) no Brasil. Um levantamento da PricewaterhouseCoopers feito para a Agência Estado mostra que o setor contou 53 Operações de Fusão ou Aquisição (Mergers and Acquisitions – M&A) de participação societária até setembro de 2010, 25% a mais do que no mesmo período de 2009.

Segundo a consultoria, o segmento das TICs continua liderando o movimento de Fusões e Aquisições no País, concentrando quase 10% dos negócios desse tipo este ano. Entre 2007 e 2010, o número de transações no setor dobrou, num crescimento contínuo que não foi afetado pela crise. Para Alexandre Pierantoni, sócio da Price, a consolidação no setor foi impulsionada pelos fundos de private equity (de investimento em empresas), muitos deles estrangeiros.

A participação dos fundos nas operações de consolidação vem crescendo em vários segmentos, chegando a 43% do total este ano, mas Pierantoni destaca o apetite mais visível pela Tecnologia e pela Economia Digital. O potencial de crescimento é a grande aposta. O mercado de TICs no País movimentou quase R$ 20 bilhões em 2009. Projeções indicam que a cifra deve chegar a R$ 29 bilhões em 2013.

Pierantoni afirma ainda que "este é um setor ainda fragmentado, com muitas oportunidades de consolidação, e que tradicionalmente precisa de aportes de recursos para a expansão. O Brasil tem demonstrado capacidade nessa área, com empresas que já atingiram padrões internacionais e que também compram outras. Como há muitas operações de pequeno e médio porte, o setor se destaca".

Fonte: Jornal O Estado de S. Paulo

sábado, 6 de novembro de 2010

Time Warner Cable vai oferecer serviço de stream Premium


A operadora de TV à Cabo do grupo Time Warner anunciou nos EUA seu novo serviço de Streaming Premiun, com ele vários filmes que acabaram de sair nos cinemas estarão disponíveis para assistir na Internet. O valor será de $ 30 a $ 50 ao mês.

Com a crise no Setor de Cinema, grandes estúdios de Hollywood e as emissoras de TV vem amadurecendo a idéia de ofertas premium sob demanda há algum tempo. Finalmente eles perceberam que muitos usuários só utilizavam a pirataria por falta de opção, agora podendo ver os grandes filmes do cinema pela Internet, vale a pena pagar.

Recentemente, Michael Burns, vice-presidente da Lions Gate, disse que seu estúdio não levaria seria um dos primeiros a adotar o VOD, mas previu que grandes estúdios, como a Walt Disney, poderiam liderar o processo em 2011.

A Reuters informou em setembro que os estúdios de Hollywood estão próximos de um acordo para tornar novos filmes disponíveis para os distribuidores digitais, incluindo a Time Warner Cable e DirecTV Group Inc, em uma janela de 30 a 60 dias após a estréia nos cinemas, por um preço premium.

O Brasil também já conta com um site que presta um serviço de Streaming de Filmes Digitais de altíssima qualidade e que também contará com conteúdos dos grandes estúdios de Hollywood ainda este ano! Trata-se da EnterPLAY (www.enterplay.com.br), um site com tecnologia 100% brasileira!

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quarta-feira, 3 de novembro de 2010

PMEs terão comércio eletrônico com países do Mercosul facilitado

Até o fim do primeiro semestre de 2011, as pequenas e médias empresas brasileiras poderão exportar e importar produtos da Argentina, via Internet, com menos burocracia. Essa é a promessa de Gerson Rolim, diretor executivo da camara-e.net, a Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico, e coordenador nacional do Projeto Mercosul Digital. Isso significa um mercado de aproximadamente 33 milhões de pessoas, juntando-se potenciais clientes brasileiros e argentinos, e transações que podem envolver desde a compra de artesanato e vinhos, até aquisição de mercadorias entre empresas.

O projeto conta com investimento da União Europeia. São 9,6 milhões de euros destinados à promoção de políticas e estratégias que viabilizem a inclusão dos países do Mercosul  na chamada Sociedade da Informação. Desse montante, 472 mil euros serão aplicados no fomento ao comércio eletrônico para pequenas e médias empresas do bloco.

O Mercosul Digital prevê ações ao longo de três anos. Nos últimos 12 meses de existência, a negociação política e de viabilidade técnica entre Brasil e Argentina foi a que mais avançou; por isso, a previsão de que se concretize ainda na primeira metade do ano que vem.  “O grande ganho não será na questão tributária, mas no desembaraço da importação e exportação, que não é um processo fácil para empresas de pequeno porte”, diz Rolim.

Como aliado nesse processo, o projeto tem os Correios, que possui um modelo de serviço que é referência internacional. “O Exporta Fácil foi desenvolvido com o apoio do governo, ministério e aduana para criar uma exportação simplificada”, explica Lemuel Costa e Silva, analista em comércio eletrônico dos Correios.
Segundo ele, a partir desse modelo, os Correios e também outras empresas concorrentes assumem funções de despachante no processo. “A pessoa precisa apenas preencher um formulário e consegue fazer a exportação no valor de até R$ 50 mil por envio”, diz. Nesse momento, a instituição está prestando consultoria à Argentina para viabilizar a adoção de processos semelhantes e concretizar as transações eletrônicas com o Brasil.

Em relação à tributação, ainda não há como garantir que ela seja eliminada, mas busca-se ao menos estabelecer um teto não tributado igual para todos os países do bloco, ou seja, importações até um determinado valor não terão incidência de impostos. Hoje cada país estabelece um limite diferente.

Segundo Gabriel Casal, coordenador de comércio eletrônico do projeto Mercosul Digital na Argentina, o projeto trará uma padronização de indicadores e de metodologias para comércio eletrônico que possibilitará a entrada das empresas, principalmente as pequenas e médias, neste mercado. “Além disso, oferecerá competências para elaborar o site das empresas, capacidade, velocidade e estabilidade do servidor de web escolhido, capacidade de acesso proporcional à sua capacidade de entrega, infraestrutura de rede, bancos de dados, segurança dos dados armazenados e dos dados dos usuários, suporte a diversas versões e desenvolvedores de browsers”, diz.

Ele lembra que a Argentina possui um consumidor individual bem familiarizado com a compra online. “No que se refere ao comércio eletrônico, encontra-se numa etapa que poderíamos chamar de média. A porcentagem de usuários de Internet no país que faz compras online é de 24% aproximadamente e são responsáveis por uma compra anual de US$ 900 per capita. O ticket médio por compra está por volta de US$ 80”, explica.

Os empreendedores interessados em saber mais sobre as oportunidades no comércio eletrônico poderão ter informações detalhadas sobre o Mercosul Digital e também todas as orientações necessárias para se desenvolver um negócio digital no Ciclo MPE.net. O evento é promovido pela camara-e.net e será realizado amanhã (4) em Londrina (PR), dia 9 no Macapá (AP), dia 11 em Belém (PA) e dia 18 em São Paulo (SP). A programação está no endereço www.ciclo-mpe.net e MercosurDigital.ciclo-mpe.net.

Fonte: Carolina Sanchez Miranda | Valor