sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

A camara-e.net e a AMIPCI influenciam no lançamento mundial do domínio “.lat”

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A web se regionaliza, fortalecendo as identidades e culturas regionais.

O atendimento à grande demanda por novos "nome de domínio" e ampliação de oportunidade para o crescimento do mercado são as principais vatagens resultantes desta ação.

Seguindo o movimento global de regionalização da Web, cujos últimos acontecimentos foram as publicações dos novos sufixos para os nomes de domínios ".eu" y ".asia", nos próximos dias ocorrerá o lançamento do sufixo ".lat". A Terceira Região - ".lat"

Durante a 34ª. reunião mundial da ICANN, na Cidade do México, na primeira semana de março de 2009, será oficializada a inclusão do sufixo ".lat", criando um endereço específico para os sites latino americano na Web.

A proposta foi apresentada à ICANN pela Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (camara-e.net) e pela Associação Mexicana de Internet (AMIPCI).

O êxito comercial dos sufixos de domínio da Europa e Ásia nos faz supor que o lançamento do ".lat" também será um sucesso. Atualmente, os domínios ".eu" já são tão valorizados quanto os ".com".

Mais informações no Blog do Mercosul Digital:

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Mashup para as massas – ferramentas para não desenvolvedores

A integração de conteúdos, de fontes distintas disponíveis na Internet, conhecido como Mashup, é um dos conceitos básicos da Web 2.0.

Recentecentemente, empresas líderes da Internet, Microsoft, Google e Yahoo! atualizaram suas ferramentas para permitir o acesso de não programadores à criação, compartilhamento e publicação de mashups.

Por meio das ferramentas Microsoft Popfly (http://www.popfly.com/) , Google Mashup Editor (code.google.com/gme) e Yahoo Pipes (pipes.yahoo.com/pipes/), os usuários podem combinar diferentes tipos de conteúdo web, incluindo textos, imagens, páginas web, RSS feeds, gadgets e aplicações.

O Microsoft Popfly é uma ferramenta baseada em uma interface online que permite a construção de páginas web e mashups, totalmente integrada com o Silverlight. Os iniciantes têm ao seu dispor uma Wiki mantida pelo time de desenvolvimento do Popfly da Microsoft's Developer Division (http://www.popflywiki.com/).

Já a ferramenta da Google Mashup Editor, atualmente em beta e baseada em Ajax, apresenta uma interface mais orientada aos desenvolvedores do que aos usuários finais.

Finalmente, o Yahoo Pipes, assim como o Microsoft Popfly, permite que usuários sem conhecimento de programação, manipulem dados distribuídos por toda a Web, levando o conceito dos mashups às massas, o que certamente contribuirá para a criação de uma nova e interessante safra de mashups e o aumento da sua popularidade.

Com isso, todos têm a ganhar com a geração de novos serviços web, que agregam informações já existentes, integrando dados dispersos e gerando novos conhecimentos. Um excelente exemplo é o Time Space Map, um interessante aplicativo web já comentado neste blog, baseado na combinação de fontes de dados históricos da Wikipedia com mapas e informações cartográficas do Google Maps.

Veja a seguir um vídeo ilustrando o passo-a-passo da criação de um mashup no Microsoft Popfly, mapeando informações obtidas via RSS Feed, georreferenciadas por um componente do Popfly e então viasualizadas nos mapas do Microsoft Virtual Earth.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

A Guerra dos Navegadores (Browser War) Continua

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Após o largamente alardeado o lançamento do navegador Internet da Google, há menos de 12 meses, o Chrome já conta com 1,12% do mercado. Todavia, a grande vedete dos últimos meses tem sido o Firefox, da Fundação Mozilla, que já detém 21,53%, tendo ampliado sua participação em 21%, nos últimos 12 meses (seu marketshare era de 16,98% há um ano). O gráfico ao lado ilustra a evolução da participação de mercado dos principais navegadores, à exceção do Internet Explorer.

Uma vez que todos os outros navegadores ampliam as suas participações nos últimos anos, o Internet Explorer (IE) vem apresentando uma queda sistemática da participação de mercado desde 2002, quando se tornou o líder absoluto do mercado de navegadores atingindo 96% do mercado.

O relatório mais recente, publicado pela Net Applications em janeiro de 2009 (ilustrado abaixo - Relatório da Net Applications) mostra que a participação do Internet Explorer é de 67,55% atualmente, tendo sido de 75,74% há apenas um ano.

Todavia, o cenário ainda pode se reverter, pois o próximo grande episódio desta Guerra está próximo, e será marcado pelo lançamento da versão 8 do Internet Explorer.

Para deter os competidores, a Microsoft conta com o Internet Explorer 8, a ser lançado neste ano. "O IE vai voltar a crescer. Ele é o mais seguro e com melhor performance. Não falo de ser o mais rápido para ler uma página, mas para realizar toda uma tarefa, como chegar ao resultado de um jogo", diz Osvaldo Barbosa de Oliveira, Diretor-Geral para Mercado de Consumo e Online da Microsoft Brasil.

Barbosa também elogia a competição, "boa para o usuário, pois incentiva a inovação".

Segue abaixo uma excelente representação gráfica da dos últimos episódios da Guerra dos Navegadores (Browser Wars):

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Dia Internacional da Internet Segura (Proteção de Dados Pessoais)

Foi comemorado na última terça-feira (10/02), o Dia Internacional da Internet Segura, quando discute-se o crescimento da Internet à luz do aumento da segurança e confiabilidade. Este cenário positivo garantiu no ano de 2008 a tranquilidade para que cerca de 13 milhões de brasileiros movimentassem R$ 8,2 Bilhões no Comércio Eletrônico.

Tal feito não seria possível sem os importantes avanços da Certificação Digital no Brasil, orquestrada pela ICP-Brasil.

A evolução da Certificação Digital brasileira garante um dos melhores e mais confiáveis sistemas de criptografia no mundo, permitindo ao e-Consumidor conferir no ato da compra a legitimidade da loja, ao clicar no cadeado existente no canto inferior esquerdo de seu navegador Internet.

Além disso, neste dia devemos dar os parabéns à brilhante atuação do Movimento Internet Segura, um dos Comitês Especiais da camara-e.net. Devido à promoção contínua de medidas para a segurança digital voltadas ao e-Varejo e proteção da infância e adolescência. Tal participação foi decisiva no atual quadro de crescimento da Economia Digital, que prospera mesmo diante do quadro de instabilidade da economia mundial.

Assim comemora-se uma Internet cada vez mais segura e projeta-se para 2009 um crescimento de 30% no volume de negociações online.

Comércio Eletrônico de Conteúdo digital – O fim do DRM – parte 2 - Vídeos


E a discussão sobre o DRM no cenário dos vídeos digitais?


Segundo Lawrence Lessig, uma das maiores autoridades do mundo em direitos autorais na era digital, "somos todos piratas e o extremismo da legislação atual é a base do problema". A razão pela qual somos todos piratas hoje é porque a lei ainda é baseada na reprodução de cópias. Isto fazia sentido nos séculos 18 e 19, pois elas lidavam com cópias feitas por meio de "novas e complexas tecnologias" da época, que não estavam ao alcance de todos. Ao se focar a lei de direitos autorais nas cópias, cria-se um modelo de negócios que incentiva o trabalho criativo. Isto fazia todo o sentido, porém 300 anos nos separam desta realidade.

E assim começa a saga dos vídeos digitais (streaming e VoD), que além da carga negativa da legislação vigente, ainda se inicia com a ausência de um "mocinho" (good guy) detentor de super poderes para nos livrar do grande vilão DRM que se vale do arcaísmo de nossas leis para limitar a liberdade dos e-consumidores e minimizar a criatividade no mundo digital.

No cenário dos vídeos ainda não contamos com a força do iTunes Plus, pois ele se aplica apenas à música vendida no iTunes Store, não se estendendo aos vídeos (nem à audiobooks). Assim, enquanto a música digital em breve será "DRM-free", a compra de vídeos via Internet ainda será penalizada pelos mecanismos digitais de controle de direito autoral. Esta prática, por parte dos estúdios de cinema replica o pecado original cometido pelas gravadoras, sem, ao menos, levar em conta o detalhe de que o grande tamanho dos arquivos de Filmes Digitais dificulta bastante a sua distribuição pela Internet por parte dos consumidores.

Porém, no caso dos vídeos o DRM não é o único vilão, pois a ausência de uma política única de licenciamento para conteúdos em baixa e alta definição (SD – standard definition e HD – high definition) confunde ainda mais os e-consumidores, piorando sua experiência online.
No caso do iTunes Plus, a confusão relacionada ao conteúdo HD é ainda maior, pois é possível comprar Seriados de TV em HD para assisti-los no Mac ou na Apple TV, porém não se pode comprar Filmes em HD. Os Filmes em alta definição podem apenas ser alugados apenas para serem vistos na Apple TV.

Qual seria a diferença entre os Seriados de TV em os Filmes em HD? Na perspectiva do usuário, certamente nenhuma. Quando se compra um conteúdo HD, espera-se poder assisti-lo em qualquer dispositivo e transferi-lo, por exemplo, do PC caseiro para o iPod a fim de ter acesso ao conteúdo na casa de um amigo ou durante a viagem de final de semana. O atual modelo de licenciamento é muito confuso e certamente limita o crescimento das vendas online de filmes digitais.

Assim como ocorria no cenário das músicas digitais, os estúdios insistem penalizar os e-consumidores, que, devido ao DRM, têm acesso limitado aos seus filmes, enquanto os usuários de filmes "não oficiais" desfrutam de liberdade total no uso do mesmo conteúdo.

Definitivamente, não faz o menor sentido exigir dos e-consumidores o pagamento por um serviço de pior qualidade do que a experiência vivenciada pelos usuários de filmes piratas.

No Brasil, temos um novo player no cenário de venda e aluguel de filmes na Internet, trata-se da EnterPLAY, vale à pena conferir.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Digital Content e-Sales – The end of DRM – part 1- Songs

Digital entertainment popularity is growing strongly worldwide, and it has been so far purchased in many ways and different medias (CDs, DVDs, Blu-Ray, iPod, Digital TV and via Internet – streaming and download, Internet Radio, Mobile Radio, iTunes and Video on Demand - VoD). The demand for the various media businesses adjust to life in a digital world is even bigger; this decision is crucial and directly impacts in the entertainment sector longevity.

The music industry, for example, toke a long time to understand the e-world and adjust itself to the Internet and e-commerce. Because of this long resistance to evolve music record companies have paid a high price, opening space to the evolution of a so called “non official” digital songs download culture. As a direct result, music sector shrunk 70% from its size ten years ago.

However the situation became to get better in January 2001, when Apple launched its money machine equation based on “iPod + iTunes”, creating a new multi-billionaire digital songs business.

The evolution of online music sales now enters a new phase. It seems, finally, the music industry understands the importance of removing all kind of digital property control solution, normally called DRM (Digital Rights Management).

Paradoxically, the music industry spent a long time enforcing copy protection solutions to online music sales, even though higher-quality CD versions of that same music were generally shipped without any form of copy protection. Acting like this, music record companies penalized e-consumers, that had limited access to their DRM songs version, when “non official” songs users were 100% free to use the same digital content.

So at first, every digital music bought from iTunes Music Store was protected by FairPlay, Apple's DRM solution.

However, the music industry finally realized that if they give a chance, e-consumers will pay a reasonable price for unprotected, high-quality music that they can use as they wish. The e-consumers want no more to manage the authorizations for music playback amongst the various devices and medias they use. They want to burn anything they want, and back up their songs without having to re-rip them.

The DRM´s evil empire started to shake in June 2007, when Apple and EMI announced iTunes Plus, a DRM-free music at higher bit rates service offering songs for $1.29, versus the 99 cents per song for the FairPlay-protected versions.

Then, in September 2007, Amazon took another step towards e-consumers´ freedom, launching its own MP3 download service, because, unlike iTunes Store at that time, music in the Amazon MP3 store was (and remains) completely free of DRM.

So, as it was expected to be, the “grand finale” came again from Apple, that announced during 2009 Macworld Expo that iTunes Store was going DRM free, at the expense of Apple's "one-price-fits-all" strategy. Over the next few months, the entire 10 million iTunes Store music catalog will migrate to DRM-free versions at higher bit rates.

Undoubtedly e-consumers are now really satisfied for many reasons. First of all, once they are finally free to listen to their digital songs in any format, media and devices they want,
without worrying about rights or permissions issues or how many copies they have. Besides that fact, as every music consumer become justifiably outraged when damage their CD or DVD (media) and are forced to buy the title again, imagine what happens if they lose their entire digital music library (FairPlay-protected) if the iTunes Store ever vanishes.

Therefore, after years of misunderstandings and loses in the e-commerce environment for both sides (e-consumer and music industry), the music record companies “discovered the obvious” that customer freedom must be respect as a pétrea clause in the Internet, especially in nowadays convergence scenario.

The decision to stop penalizing the e-consumer of paid digital content, leveling their experience to the one the pirate content users have, will surely help to increase online sales of official music and thereby increase the revenue from e-commerce.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Comercio electrónico de contenido digital - El fin del DRM - Parte 1 - Música

El consumo de los productos de entretenimiento digital presenta indudable crecimiento. Los contenidos son actualmente consumidos en diferentes formatos y medios: CD, DVD, Blu-Ray, iPod, TV Digital e Internet (streaming y descarga - Internet Radio, radio móvil, iTunes y "video on demand" - VoD). Además, la demanda de respuestas rápidas a la adaptación de modelos de negocio en el segmento para el mundo digital es cada vez más intensa y crucial para la sostenibilidad del sector.

Las grabadoras de música, por ejemplo, tuvieron mucho para adaptarse a Internet y Han pagado un alto precio por esta razón, dando lugar a la creación de una cultura del download "no oficial" de sus músicas. Esto resultó en una grande contracción del mercado, que actualmente representa sólo el 30% de su tamaño, hace diez años.

Sin embargo, la situación comenzó a revertir cuando, en enero de 2001, Apple lanzó el binomio iPod / iTunes, cuando se creó un negocio multi-millonario de música digital.

La evolución de las ventas de música, a través de Internet, ahora entra en una nueva fase, una vez que los sellos discográficos finalmente se dieron cuenta de la importancia de la eliminación de los dispositivos digitales para el control de la propiedad de derechos de los autores o DRM (Digital Rights Management).

Paradoxalmente, la industria de la música buscó durante mucho tiempo el desarollo de los mecanismos para la protección de copia para las ventas en línea, mientras que las canciones compradas con la misma calidad de las versiones del CD se vendieron sin ningún tipo de protección contra copias ilegales. Eso por lo tanto, terminó por penalizar los e-consumidores que, debido a el DRM tenian acceso limitado a su música, ya que los usuarios de las músicas "no oficiales" tienen total libertad en el uso de dicho contenido.

Desde el lanzamiento, todas las canciones compradas en iTunes Music Store están protegidas por FairPlay, la solución de DRM de Apple.

Finalmente las grabadoras de música entendieran que los e-consumidores están dispuestos a pagar un precio justo por la música digital, desde que haga libertad para reproducirlas en todos los dispositivos y medios de comunicación disponibles (Mac o PC, iPod o reproductor de MP3, Pendrive, CD, etc) sin preocuparse por las cuestiones relativas a los distintos formatos, derechos o permisos de uso.

La hegemonía del DRM comenzó caerse en junio de 2007, cuando Apple y EMI anunciaron iTunes Plus, un servicio para descargar música digital libre de DRM a un precio de $1,29 dólares de los EE.UU. por canción, en comparación con los $0,99 pagados por descargas protegidas por FairPlay.

Luego, en septiembre de 2007, Amazon lanza su propio servicio de descarga de música (MP3 download service), que prevé un nuevo paso hacia la libertad de los e-consumidores, porque, a diferencia de la tienda iTunes Store, la música de la tienda Amazon MP3 es (y siguen siendo) completamente libre de DRM.

Así que, el "gran final" ocurrió con el anuncio de Apple en MacWorld Expo de este año: La tienda iTunes Store será finalmente 100% libre del DRM (DRM free) - apoyada por el éxito de la estrategia de venta " one-price-fits-all" de Apple. Así, en los próximos meses, los 10 millones de canciones del catálogo de la iTunes Store migraran para versiones "libres de DRM".

Los e-consumidores ciertamente se quedaran contentos por varias razones. En primer lugar, por volverse libres para escuchar sus músicas en el formato, medios de comunicación y el dispositivo que deseen, independientemente de la cantidad de ejemplares necesarios. En según lugar, todos los consumidores se indignan cuando son obligados a comprar un título, cuando el CD o DVD (los medios) se queda roto, se puede imaginar el desastre que sería si e-consumidores perdiesen todo su colección de música digitales protegidas por DRM FairPlay, si su proveedor del DRM dejase de existir?

Así, después de años de dificultades, tanto para el e-consumidor, como para la industria de la música en el escenario de las ventas en línea, las grabadoras finalmente descubrieran "el obvio", la libertad hay que ser respetada como una cláusula Mayor en la Internet y sobre todo en el escenario actual de la convergencia digital.

Por último, al decidir no mas castigar a los e-consumidores de los contenidos digitales pagados, a través de la nivelación de su experiencia con la experiencia de consumidores de los contenidos pirateados, las grabadoras ayudarán a aumentar sus ingresos procedentes de las ventas en línea.

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Comércio Eletrônico de Conteúdo digital – O fim do DRM – parte 1- Músicas


O consumo do Entretenimento Digital encontra-se em clara e evidente ascensão, sendo consumido nos mais variados formatos e mídias, CDs, DVDs, Blu-Ray, iPod, TV Digital e via Internet (streaming e download – Internet Radio, Mobile Radio, iTunes e Video on Demand - VoD). Igualmente, a demanda por respostas rápidas para o ajuste dos modelos de negócios deste segmento ao mundo digital é cada vez mais intensa e crucial para a perenidade do setor.

As gravadoras, por exemplo, demoraram muito a se adaptar à Internet e pagaram demasiadamente caro por isso, abrindo espaço para a criação de uma cultura de download "não oficial" de suas músicas. Isso ocasionou um massivo encolhimento de seu mercado, que, atualmente, representa apenas 30% de seu tamanho há dez anos.

No entanto, a situação começou a se reverter quando, em Janeiro de 2001, a Apple lançou o binônio iPod / iTunes e criou um negócio multibilionário de músicas digitais.

A evolução da venda online de músicas entra agora em uma nova fase, pois finalmente as gravadoras perceberam a importância da eliminação dos dispositivos de controle digital de propriedade autoral ou DRM (Digital Rights Management).

Paradoxalmente, a indústria da música insistiu por muito tempo em criar mecanismos de proteção de cópia para as vendas online, enquanto as mesmas músicas adquiridas nas versões de mais alta qualidade em CD eram vendidas sem nenhuma forma de proteção de cópia. Desta forma, as gravadoras acabaram penalizando os e-consumidores, que, devido ao DRM, eram tinham acesso limitado às suas músicas, enquanto os usuários de músicas "não oficiais" tinham liberdade total no uso do mesmo conteúdo.

Assim, desde o lançamento, todas as músicas compradas no iTunes Music Store eram protegias pelo FairPlay, a solução de DRM da Apple.

Finalmente, as gravadoras entenderam que os e-consumidores estão dispostos a pagar um preço justo pelas músicas digitais, que serão gravadas em todos os dispositivos e mídias disponíveis (Mac ou PC, iPod ou MP3 Player, Pendrive, CD, etc), sem a preocupação com questões relacionadas a formatos, direitos ou permissões de uso.

A hegemonia do DRM começou a ser abalada em junho de 2007, quando a Apple e a EMI anunciaram o iTunes Plus, um serviço de download de músicas livre de DRM a um preço de US$1.29 por canção, ante os US$0,99 pagos pelos downloads protegidos pelo FairPlay.

Em seguida, setembro de 2007, a Amazon lança seu próprio serviço de download de músicas (MP3 download service), dando mais um passo rumo à liberdade dos e-consumidores, pois, diferentemente do iTunes Store, as músicas na loja Amazon MP3 eram (e continuam) completamente livres de DRM.

Então, eis que o "grand finale" virá novamente da Apple, ao anunciar durante o Macworld Expo deste ano que o iTunes Store será finalmente libertado do DRM (going DRM free) - suportado pela vitoriosa estratégia de vendas "one-price-fits-all" da Apple. Assim, nos próximos meses, o robusto catálogo de 10 milhões de músicas do iTunes Store migrará para versões "DRM-free".

Os e-consumidores certamente agradecem por diversas razões. Primeiramente, por estarem livres para ouvir suas músicas no formato, mídia e dispositivo desejado, independentemente da quantidade de cópias necessárias. Em segundo lugar, assim como todo consumidor fica justificadamente indignado ao ser obrigado a comprar novamente um título, sempre que o CD ou DVD (mídia) é danificada, imaginem o desastre que seria se a versão online destes consumidores (e-consumidores) perdessem todo o seu acervo de músicas protegidas por DRMs como o FairPlay, caso o seu provedor (iTunes, p.e.) saísse do ar?


Desta forma, depois de anos de dissabores, tanto para o e-consumidor, quanto para a própria indústria musical no cenário de vendas online, finalmente as gravadoras descobriram "o óbvio", ou seja, a liberdade deve ser respeitada como uma cláusula pétrea na Internet e, principalmente no atual cenário de convergência digital.
Finalmente, ao parar de penalizar o e-consumidor de conteúdo digital pago, nivelando sua experiência à vivenciada com o conteúdo pirata, as Gravadoras contribuirão para a volta do consumo "legalizado" de música digital e, consequentemente, ao aumento do seu faturamento de vendas online.

El Cenario de las PYMES en América Latina

Mipymes, negocios con poca conexión
Las pequeñas empresas aún no aprovechan
La Prensa de Honduras (www.laprensa.hn) - Publicado em 31/01/2009

La fabricante chilena de electrodomésticos Somela es una máquina de exportar. De sus ventas, 70% corresponde a exportaciones. En especial a otros países sudamericanos, como Venezuela, Colombia y Ecuador, hacia donde embarca aspiradoras y secadoras, entre otros productos bajo la marca Electrolux, cuya licencia la empresa posee.

Lo más curioso: para llegar a este resultado, Somela no atiende ferias comerciales ni envía representantes por el mundo. "Nuestros clientes nos contactan sobre todo a través de nuestro sitio web", asegura Víctor Díaz, encargado de export logistics de la empresa.

"Allí encuentran la lista de productos con sus características, precios y especificaciones técnicas; y pueden enviar un email al gerente comercial para un contacto", explica.

Que Somela forme parte de un conglomerado grande como Sigdo Koppers ciertamente sirve para infundar confianza a sus compradores online.

Pero aprovechar las herramientas ofrecidas por Internet para potenciar las ventas en el exterior es una tarea que, según los especialistas, debiera comprometer a empresas de cualquier tamaño. Lamentablemente, en América Latina esto aún no acontece.

Mucho potencial

"En general, los pequeños empresarios ven con escepticismo la posibilidad de utilizar Internet como herramienta para captar clientes externos", afirma Diego Friedani, director general de la consultora de exportación RGX, en Buenos Aires.

"Por eso mantienen un sitio precario, demasiado institucional y estático. Y así no prosperan".
Recientemente, RGX realizó un estudio con 721 pequeñas y medianas empresas de 15 países latinoamericanos en el que constató que, a pesar de que 70% de las empresas exportadoras tienen página web, la mayoría cuenta con presencia básica en Internet.

Por ejemplo, 28% de las empresas consultadas afirman tener presencia puramente institucional y el 33% de las que dijeron que presentan sus productos en su sitio no ofrecen la posibilidad de recibir pedidos por la web.

Además, apenas 21% de las pymes entrevistadas buscaban apoyo en otros sitios web para realizar ventas online.

"Eso no debería ser así porque tampoco representa una inversión tan grande", dice Frediani, indicando que un sitio web "exportador" no se caracteriza únicamente por la implantación de un sistema de pago en línea.

Gerson Rolim, director ejecutivo de la camara-e.net de Brasil, indica que para atraer a clientes externos a través de la web se pueden usar los correos Net Shop – comercio electrónico donde varias pymes montan su tienda virtual, con la garantía logística de la empresa de correos– y el Mostrador de Comercio Exterior del Banco Central, utilizado por los clientes pymes del banco como límite de crédito aprobado.

Para los pequeños emprendedores que ya piensan mejorar su presentación en la web, Diego Friedani de RGX es claro: "No se preocupen tanto de habilitar medios de pago en su sitio.

Lo que la mayoría de las empresas necesita es despertar el interés de sus clientes.

Para estimular que más empresas inviertan en el potencial de Internet e impulsar sus exportaciones, se puede buscar la firma de convenios para potenciar la exportación entre los miembros de un bloque comercial".

Consejos

Presentar información y antecedentes de la empresa al menos en dos idiomas.

Proveer información técnica sobre los productos y el proceso exportador, dejando claros plazos de entrega y logística reversa en caso de problemas.

Asistencia técnica online, con respuesta rápida en la lengua nativa del cliente.

Fuente: La Prensa de Honduras